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Festival de Cinema Italiano anuncia fomento para produções

Novembro foi o mês do cinema italiano no país. Tudo isso por conta do Festival de Cinema Italiano, que ainda está exibindo 16 filmes inéditos e outros 16 clássicos, inteiramente gratuitos, e voltou a ter sua edição presencial acontecendo em todo o Brasil. Um evento desse porte contou com títulos de prestígio, como Nostalgia, o candidato da Itália ao Oscar de filme internacional para o próximo ano, e clássicos como Violência e Paixão, de Luchino Visconti. 

Apesar de ser a atração principal do evento, os filmes não fizeram sombra a um evento paralelo que aconteceu, com recepção em São Paulo. Foi o almoço para a apresentação do Italian Screens, projeto do governo da Itália que auxilia outros países a comprar e distribuir produções italianas dos últimos dois anos e transforma os gastos em conversão de retorno de renda.

Apresentado por Roberto Stabile, responsável pelas relações internacionais da Associação Italiana de Indústrias Cinematográficas (ANICA), o projeto tem como objetivo atrair futuros parceiros entre distribuidoras locais e produtores com interesse em promover a nova cinematografia italiana, difundir nomes que estarão em voga no futuro entre os grandes festivais europeus, e demarcar um interesse da Itália em voltar a circular seus novos sucessos de público e crítica. 

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Stabile anunciou que o fundo do governo está disponível aos interessados, e que nada é muito complexo para o resgate do incentivo de distribuição, de cerca de 30% do valor investido. Além disso, foi abordada a situação das possíveis coproduções entre Brasil e Itália, e um suporte de até 40% do capital necessário para a produção. 

Realizado no último dia 18 de novembro no Terraço Itália, tal almoço serviu para apresentar Stabile e seu projeto e unir possíveis interessados na compra de tantos títulos imperdíveis que têm sido lançados no circuito local, que não consegue mais difundir a contento a produção. O executivo garante que, seguindo todos os protocolos, o suporte estaria liberado em até 90 dias, sendo assim uma forma de incentivar o turismo e a parceria entre os países.

Francisco Carbone

Jornalista, crítico de cinema por acaso, amante da sala escura por opção; um cara que não consegue se decidir entre Limite e "Os Saltimbancos Trapalhões", entre Sharon Stone e Marisa Paredes... porque escolheu o Cinema.
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