(Irina Palm, BEL/LUX/GBR/ALE/FRA, 2007)
Drama
Direção: Sam Garbarski
Elenco: Marianne Faithfull, Miki Manojlovic, Kevin Bishop, Siobhan Hewlett, Dorka Gryllus, Jenny Agutter, Corey Burke, Meg Wynn Owen
Roteiro: Martin Herron, Philippe Blasband, Sam Garbarski
Duração: 103 min.
Minha nota: 7/10
Ela podia estar matando, ela podia estar roubando, ela podia estar plantando maconha, mas não… Ela só está masturbando quem quer ser masturbado! A piadinha segue a mesma trilha do último drama com toques de comédia do diretor alemão Sam Garbarski, de O Tango de Rashevski.
Irina Palm é na verdade Maggie, uma viúva que tenta ajudar seu neto doente levantando a quantia necessária para pagar o seu tratamento em outro país. Sem conseguir um empréstimo e um emprego ele acaba preenchendo uma das vagas de um puteiro de Londres.
A história contada fala, na verdade, sobre até que ponto somos capazes de ir por amor e o que não consegue ser compreendido por muitos. Com um começo bem meloso e dramático não temos idéia de como iremos rir e torcer pela mudança da vida de Maggie, interpretada pela excelente Marianne Faithfull, cantora e atriz.
Miki Manojlovic e Siobhan Hewlett, como o dono do clube noturno e a nora que não se dá bem com a protagonista, com suas boas atuações, também são responsáveis por pontos altos do filme.
O bom roteiro sabe como pontuar o drama com momentos discontraídos, que ora são engraçados, ora são apaixonantes. A direção de arte é bem competente ao compor os ambientes, principalmente os do submundo.
Apesar de todas as qualidades o filme peca pela escolha de uma trilha sonora pouco expressiva e, por vezes, tão disconexa que chega a incomodar.
Uma boa experiência e que, apesar de deixar aquela impressão de podia ter sido melhor, vale a pena pois, não há como não se apaixonar por Maggie e sua Irina Palm.
Um Grande Momento
Contando às amigas do bridge.
Prêmios e indicações (as categorias premiadas estão em negrito)
Berlim: Urso de Ouro, Júri de Leitores do Berliner Morgenpost
Festival Internacional de São Paulo: Júri Internacional
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Eu amei a personagem!!
E la se amou também! Pois começou a pensar, cuidar mais de si também.
Ah! Estou te visitando pelo meu blog novo. Sou a Lella do ‘Cinema é a minha praia!’
Beijo grande,
Pra ser sincero, comecei a ver o filme pensando que ia ser um daqueles chatos que tentam ser alguma coisa, mas acabam se perdendo. Me surpreendi. É incrível como um drama pesado desse consegue divertir e ter momentos leves de comédia sem perder o rumo. Ótima escolha!
Achei que iria ser melhor, no final das contas a protagonista carrega o filme nas costas.
Todos falaram muito bem desse “Irina Palm” no ano passado, especialmente da atuação da Marianne Faithfull, pena que não passou por aqui…