(Night at the Museum: Battle of Smithsonian, EUA/CAN, 2009)
Direção: Shawn Levy
Elenco: Ben Stiller, Amy Adams, Owen Wilson, Hank Azaria, Robin Williams, Christopher Guest, Alain Chabat, Steve Coogan, Bill Hader, Mizuo Peck, Rami Malek
Roteiro: Thomas Lennon, Robert Ben Garant
Duração: 105 min.
Nota: 6
Duas coisas que não costumam me agradar muito são continuações e filmes com o baixinho Ben Stiller. Claro que algumas vezes são diferentes e saio do cinema bem satisfeita com o que acabei de ver. Uma Noite no Museu 2 não é um exemplo disto, apesar de não ter me frustrado com o que eu vi na tela.
Como todo filme que faz muito dinheiro e volta, este dá um jeito de retomar a história, no caso, de objetos que ganham vida, de noite, nos corredores do Museu de História Natural de Nova York.
Agora o ex-vigia noturno Larry é um famoso inventor de bugigangas domésticas e, em uma visita aos antigos companheiros de cera, descobre que as peças estão sendo transferidas para os arquivos do gigantesto Instituto Smithsonian, em Washington. Claro que a placa de Ahkmenrah vai com eles e acaba dando vida a todas as peças do complexo federal de museus.
Apesar de bem forçada, a história consegue alguns resultados e conquista logo de cara os pequenos presentes. Alguns dos novos personagens como a aviadora Amelia Earhart, o faraó malvado Kah Mun Rah, o general estadunidense George Armstrong Custer e o imperador francês Napoleão Bonaparte são ótimos e conseguem estabelecer um vínculo com os espectadores.
Para combater o problema da falta de novidade do tema central, uma vez que já conhecemos aquele mundo, muito da força do filme está nos bons diálogos elaborados pelos roteiristas Thomas Lennon e Robert Ben Garant, também responsáveis pelo primeiro filme, e nas atuações inspiradas de Hank Azaria, Owen Wilson, Alain Chabat e Steve Coogan.
Os problemas, porém, são grandes e graves. Não existe uma resistência àquela bobagem de criar sequências para justificar piadas bobas demais, como a da foto do fim da guerra, que é longa e fora de contexto. Ou o pior de todos os defeitos: passar por cima de regras criadas no primeiro filme (a presença da placa passa a ser um detalhe sem importância) para dar prosseguimento a situações que seriam impossíveis naquele universo.
De melhor, o filme tem as sequências com os pequeninos amigos do peito Jedediah e Octavius que são sempre ótimas já pelo diminuto tamanho das figuras, todas as cenas histéricas de Hank Azaria e algumas menções interessantes a figuras importantes da história mundial que despertam a curiosidade dos menores.
Aliás, o filme é muito mais para eles do que para os pais e acompanhantes adultos. E cumpre seu papel principal de divertir e provocar boas risadas.
Não gosto do Stiller como ator, não gostei do primeiro filme, portanto, passarei longe desse. E confesso que me irrito muito com o sucesso que já vem fazendo …
Olá!
Kinha – Não consegui abrir o seu blog. Será que o endereço é esse mesmo?
Vinícius – Ela é uma ótima atriz mesmo. Acredito que os filmes não tenham pretensões de ser muito mais do que divertidos mesmo. O segundo é bem mais fraco que o primeiro.
Acho que a participação da Amy Adams é o meu único interesse nesse filme, já que achei o primeiro apenas divertido – nada de mais…
OLÁ!
MUITO INTERESSANTE SEU BLOG, GOSTEI. ESPERO SUA VISITA.
http://amigadamoda.blogspot.com