O 31º Cine Ceará, que acontecerá entre os próximos dias 27 de novembro a 3 de dezembro, acaba de ter sua aguardada seleção anunciada. Será um edição híbrida, exibida presencialmente no Cine São Luiz e no Cinema do Dragão, na capital cearense, e também no Canal Brasil, para o público de fora que quiser conferir a recheada maratona do festival dirigido pelo cineasta Wolney Oliveira e curado por Margarita Hernandez e Vicente Ferraz.
Serão seis longas na mostra ibero-americana, todos em sessão de estreia nacional, e ao menos dois em pré-estreia mundial, exatamente os novos de Armando Praça (que venceu o Cine Ceará com seu longa anterior, Greta) e Petrus Cariry (de O Barco e Mãe e Filha). Além deles, ainda teremos três longas latinos e um doc nacional inédito no país, % Casas. Entre os internacionais, o vencedor do último Festival Internacional de Cinema Independente de Buenos Aires (BAFICI), Vacío. Uruguai, Porto Rico, Colômbia e Equador estão representados.
Entre os curtas, produções de São Paulo, MInas Gerais, Goiás, Ceará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pernambuco e, lógico, do Ceará, formam uma seleção plural em geografia e em propostas estéticas, como o novo longa de Bárbara Paz (Ato), e a dobradinha que Petrus Cariry faz estando aqui também, com Foi um Tempo de Poesia.
A programação do Cine Ceará mais uma vez reflete a diversidade não apenas do país, mas principalmente da ala latino americana, trazendo vozes de potência, distintas, tematicamente relevantes e reverberando um continente que não cansa de surpreender em suas filmografias. Uma amostra dessa mola propulsora que todos esses países e todos esse Brasis ecoam estarão presentes ressoando por Fortaleza durante uma semana entre o fim de novembro e o início de dezembro, em mais uma edição que com certeza será inesquecível.
OS LONGAS DA COMPETITIVA IBERO-AMERICANA
5 casas. Direção: Bruno Gularte Barreto. Documentário. 97 min. Brasil. 2020. Première Brasil
A Praia do Fim do Mundo. Direção: Petrus Cariry. Ficção. 88 min. Brasil. 2021. Première Mundia
Bosco. Direção: Alicia Cano Menoni. Documentário. 82 min. Uruguai-Itália. 2020. Première Brasil
Fortaleza Hotel. Direção: Armando Praça. Ficção. 77 min. Brasil. 2021. Première Mundial
Perfume de Gardenias. Direção: Macha Colón. Ficção. 97 min. Porto Rico-Colômbia. 2021. Première Brasil
Vacío. Direção: Paul Venegas. Ficção. 92 min. Equador. 2020. Première Brasil
OS CURTAS DA COMPETITIVA BRASILEIRA
Alegoria dos autômatos. Direção: Josy Macedo e Clébson Francisco. Documentário. 15 min. Ceará. 2021.
Ato. Direção: Bárbara Paz. Ficção. 20 min. Minas Gerais. 2021.
Ausências. Direção: Antônio Fargoni. Ficção. 19 min. São Paulo. 2021.
Chão de Fábrica. Direção: Nina Kopko. Ficção. 24 min. São Paulo. 2020.
Como respirar fora d’água. Direção: Júlia Fávero e Victoria Negreiros. Ficção. 16 min. São Paulo. 2021.
Encarnado. Direção: Otávio Almeida e Ana Clara Ribeiro. Ficção. 22 min. Piauí. 2021.
Foi um tempo de poesia. Direção: Petrus Cariry. Documentário. 13 min. Ceará. 2021.
Hawalari. Direção: Cássio Domingos. Ficção. 15 min. Goiás. 2021.
Mar Concreto. Direção: Julia Naidin. Documentário. 15 min. Rio de Janeiro. 2021.
O amigo do meu tio. Direção: Renato Turnes. Documentário. 8 min. Santa Catarina. 2021.
O Durião Proibido. Direção: Txai Ferraz. Documentário. 19 min. Pernambuco. 2021.
O Resto. Direção: Pedro Gonçalves Ribeiro. Documentário. 20 min. Minas Gerais. 2021.
Sideral. Direção: Carlos Segundo. Ficção. 15 min. Rio Grande do Norte. 2021.