(Enfim veuve, FRA, 2007)
Direção: Isabelle Mergault
Elenco: Michèle Laroque, Jacques Gamblin, Wladimir Yordanoff, Tom Morton, Valérie Mairesse, Claire Nadeau, Eva Darlan, Caroline Raynaud, Paul Crauchet
Roteiro: Jean-Pierre Hasson, Isabelle Mergault
Duração: 93 min.
Nota: 5
Ainda que tenha tudo para agradar pelo potencial cômico da história, alguma coisa não funciona como deveria e muitas das situações são avessas à expectativa de quem o assiste.
A história é a de uma mulher casada há muitos anos que se apaixona, vive uma história de amor extraconjugal e pretende acabar o casamento para fugir com o amante.
Quando seu marido morre em um acidente de carro, ela pensa estar livre para seguir o seu caminho, mas a família resolve toda cuidar dela e nada dá certo.
Ainda que as atuações sejam ótimas, com destaque para Michèle Laroque e Valérie Mairesse, existe um tropeço na empatia dos personagens.
A paixão da protagonista é clara e evidente, assim como o fracasso de seu casamento. Mas o marido que, em um primeiro momento parecia alguém que não valia a pena, tem seus momentos de sensibilidade.
As trapalhadas de Anne-Marie com tantas mentiras mal contadas, situações exageradas e uma frieza muito além do comum após a notícia da morte também não ajudam muito. Isso sem falar no pouco trato do amante, que em vários momentos parece ser muito pior do que o falecido.
Já no começo do filme, o saldo é contrário ao que daria uma boa liga: estamos irritados com ela e não desgostamos dele. E sem empatia, fica difícil.
Mas algumas risadas no meio do caminho e situações esdrúxulas mantêm o interesse até o final do filme. Personagens como o sogro demente, o filho superprotetor e a cunhada conspiradora ajudam a viagem.
Daqueles filmes para ver sem esperar muita coisa em troca, mas que vai te fazer rir um pouco e ficar muito tempo com a música “Et si tu n’existais pas” na cabeça.
Um Grande Momento
O filho cantando para consolar a mãe.
Links
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