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O Segredo

(Si j’étais toi, FRA, 2007)

Apesar de ter o mesmo nome, este filme não tem nada a ver com os livros e filmes de auto-ajuda com receitas de sucesso pessoal, profissional e financeiro que fazem tanto sucesso por aí e têm uma legião de adeptos. Deu para notar que eu não sou muito fã do esquema, né? Mas nada contra quem é.

O longa francês falado em inglês conta a história de uma mãe e esposa que, após um acidente de carro, volta dentro do corpo de sua própria filha. O dia-a-dia na escola e com o marido não poderia ser mais estranho.

Baseado, para variar, em uma produção oriental (Himitsu, de Yôjiro Takita), o filme não chega a ser uma história de terror, mas sofre com a associação das cenas em que há algo que o público já conhece. Durante todo o tempo não consegui parar de pensar que já tinha visto tudo aquilo e, para piorar, numa versão muito melhor do que esta.

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As sensações causadas não conseguem ser verdadeiras como no original e tudo parece estar meio bonitinho e explicado demais. E tem aquele negócio de demonstrar as coisas mais perfeitas do que o possível e retratadas como absolutas o tempo todo.

A previsibilidade do que está a seguir também é um problema sério.

Os atores também não conseguem deixar a coisa mais interessante e entregam ao público uma performance tão morna quanto o roteiro, apesar de alguns bons momentos da jovem Olivia Thirlby.

E tudo segue sem grandes acontecimentos, sem reviravoltas e num ritmo que não empolga, mas também não incomoda. Daqueles que a gente vê e se esquece logo.

Talvez quem não conheça a história original tenha uma visão diferente do filme.

Um Grande Momento

A neve cai.

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Drama
Direção: Vincent Perez
Elenco: Olivia Thirlby, David Duchovny, Lili Taylor, Brendan Sexton III, Jane Wheeler, Millie Tresierra, Trisha LaFache, Ashley Spinger
Roteiro
: Keigo Higashino (romance), Hiroshi Saito (Himitsu), Ann Cherkis
Duração: 92 min.
Minha nota: 5/10

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
4 Comentários
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Cecilia Barroso
Cecilia Barroso
03/05/2009 06:27

Oie!!

Vinícius – Acho que uma conferida no original vai render muito mais. Hehehe.

Marcel – Obrigada! Que bom que você gostou!
É um filme que desperta mesmo a curiosidade. Quero saber a opinião de alguém que não tenha visto o original!

Wally – Boa idéia. Sempre é melhor esperar por uma exibição de graça para conferir!

Beijocas, meninos!

Wally
Wally
02/05/2009 11:09

Tenho curiosidade pelo filme, mas nada que sobreviva aos seus comentários desanimadores. Quem sabe algum dia na TV…

Ciao!

Marcel Gois
Marcel Gois
02/05/2009 06:48

Já tinha visto sua casa nova mas não tinha comentado por aqui ainda desde a reforma! Tá muito chique!!!! kkkkkk Adorei essa cara nova. =D

E quanto ao filme, apesar dos pesares, fiquei curioso! Gosto do David Duchovny, mas confesso q nem conhecia o filme. Vo tentar assistir.

Vinícius P.
Vinícius P.
02/05/2009 00:10

Confesso que fiquei mais curioso por causa do elenco (Olivia Thirlby, David Duchovny) do que pela trama em si. Quando chegar em DVD por aqui, talvez confira…

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