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A Cartomante

(A Cartomante, BRA, 2004)

Drama

Direção: Wagner de Assis e Paulo Uranga

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Elenco: Deborah Secco, Luigi Barricelli, Illya São Paulo, Sílvia Pfeiffer, Christiane Alves, Giovanna Antonelli, Sílvio Guindane e Mel Lisboa.

Roteiro: Wagner de Assis

Duração: 90 min.

Nota: 0/10

Meu Deus do céu, o que aconteceu? Será que alguém pode me explicar o que foi isso?

Quando entrei no cinema, não esperava grande coisa, mas no cartaz dizia que era uma adaptação do maravilhoso conto A Cartomante, de Machado de Assis, então não poderia ser tão ruim assim. Obviamente, eu estava enganada. O filme é péssimo! Ou pior do que péssimo.

É a história de uma mulher que acredita piamente em horóscopo, depende totalmente de sua psicóloga e que se apaixona pelo melhor amigo de seu noivo médico.

O diretor mistura astrologia, cartomancia e psicologia. Só não se sabe de onde ele tirou que a terceira, uma ciência, tenha qualquer relação com as outras duas. No mínimo, falta estudo ou então ele precisa urgentemente de terapia.

As atuações são terríveis. Se você, assim como eu, andou ouvindo que Deborah Secco estava bem no papel, não se engane: estavam falando da saúde dela! O resto do elenco mantém o mesmo nível. Até Illya São Paulo, que não costuma ser tão ruim, não mostra ao que veio.

Perda de tempo, de dinheiro e um borrão no cinema nacional!

Um Grande Momento

Não existe.

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Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
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