Comédia
Direção: Jim Hosking
Elenco: Michael St. Michaels, Sky Elobar, Elizabeth De Razzo, Gil Gex, Joe David Walters, Sal Koussa
Roteiro: Jim Hosking, Toby Harvard
Duração: 93 min.
Nota: 2
Há algumas maneiras de fazer rir. A mais pobre de todas é aquela que aposta na escatologia. Ainda que tenha um público cativo, é tão superficial que não consegue nem impressionar a ponto de sair da sala de exibição com quem acabou de ver o filme.
Em O Estrangulador Gosmento, pai e filho ganham a vida como guias de um tour meia boca sobre os lugares frequentados (ou não) por nomes da época da discoteca, em especial os Bee Gees, banda que se tornou famosa pela trilha sonora de Os Embalos de Sábado da Noite, e outros. Informações pouco relevantes e algumas sem comprovação sobre esses grandes nomes da música daquela época são repassadas aos interessados no passeio a pé pelas ruas de Los Angeles.
A cara de produção barata que não incomoda nos primeiros minutos, vai ganhando destaque com o passar do tempo e a falta de criatividade do roteiro, que insiste em um número limitado de piadas por todo o filme, cansa de maneira profunda. Tanto que a vontade de sair da sair aparece antes da metade do filme.
Fica claro que não é um problema de figurino, de locação, mas sim um problema de roteiro, que quer ser engraçado sem fazer esforço nenhum. Para isso, nada mais fácil do que partir para a escatologia e a baixaria.
Sobra banha de porco, prótese peniana e banho em lava-jato. Tudo sem chegar a nenhum lugar interessante. O típico humor que só funciona com alguns, mas desagrada um monte. Não há preocupação com contextualização, com construção do personagem e muito menos com a evolução da trama. É como um argumento não desenvolvido.
Exagerado, repetitivo e nojento, O Estrangulador Gosmento é extremamente bobo e pouco se importa com isso. Da metade para o final, a vontade do espectador é que aquilo acabe logo.
Melhor deixar para lá.
Um Grande Momento:
A primeira aparição do estrangulador.
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