(*batteries not included, EUA, 1987)
Ficção Científica
Direção: Matthew Robbins
Elenco: Hume Cronyn, Jessica Tandy, Frank McRae, Elizabeth Peña, Michael Carmine, Dennis Boutsikaris, Tom Aldredge, Jane Hoffman
Roteiro: Mick Garris, Brad Bird, Matthew Robbins, Brent Maddock, S. S. Wilson
Duração: 106 min.
Minha nota: 7/10
Nestes tempos de festas e férias fica bem difícil atualizar o blog, ainda mais com essa história de (excelente, diga-se de passagem) viagem, mas vou tentar dar um jeito nisso e postar com alguma freqüência.
Com as idas no cinema bem mais raras, uma boa solução é acompanhar a programação da TV a cabo que sempre tem bons títulos em meio a tanta coisa ruim. O da sessão das dez do Telecine Light de hoje foi o já clássico O Milagre Veio do Espaço.
Depois de falar de Viagem Insólita não tem como não ressaltar o dedo mágico de Steven Spielberg. Envolvido em muitas das produções inesquecíveis do cinema, o diretor de E.T. não escolhe muito entre gêneros e produz comédias, filmes de terror, de guerra, ficções científicas e dramas.
Foi assim que conseguiu emplacar muitos dos títulos obrigatórios nas filmografias adolescentes e familiares dos anos 80. Entre eles podemos destacar Gremlins, Os Goonies, De Volta para o Futuro, O Enigma da Pirâmide, Te Pego Lá Fora, Um Dia a Casa Cai e Quem Tem Medo de Roger Rabbit.
Bem familiar também, O Milagre Veio do Espaço conta a história de alguns moradores de um prédio antigo que devem sair do local para que ele seja demolido. Cinco inquilinos decidem não sair e uma gangue local é contratada para retirá-los de lá de alguma maneira. Mas as coisas ficam mais fáceis depois que criaturas extra-terrestres eletrônicas aparecem.
O filme consegue despertar vários sentimentos em quem o assiste. Por mais de uma vez nos pegamos suspirando com os acontecimentos ou até mesmo com um ódio mortal do idiota e insensível Carlos.
As personagens sofridas e os bonitinhos e esperançosos bichinhos do espaço fazem com que toda a trama funcione sem pender para um lado ou para o outro. Os momentos de ação são também bem dosados com os de humor.
Claro que os efeitos especiais não são tão apurados como atualmente. Por mais que muita coisa no filme tenha aquela cara de anos 80, a história não tem um prazo de validade.
No elenco dois nomes bem conhecidos. Depois de Cocoon, Jessica Tandy e Hume Cronyn voltam a interpretar um casal de idosos e, como era de se esperar, encantam.
Um programa gostoso e curioso. Os que já viram vão poder matar a saudade e os mais novos vão se divertir e emocionar.
Um Grande Momento
Salvando o irmão.
Links
Oi gente!!!
Alex – Eu consegui viajar. Estava precisando, mas faço idéia de como as coisas devem estar devagar nesse meio tempo. Sempre é assim no final do ano, né?
O filme é, no fundo, uma homenagem a ela também. Muito legal!
Vinícius – É mais um dos que fizeram história nas sessões da tarde… Para quem gosta do estilo, vale a pena!
Pseudo-autor – Outro dia estava pensando justamente nisso. Por que a qualidade dos filmes adolescentes caiu tanto? As sessões da tarde eram muito mais interessantes antes…
Sérgio – Eu assisti lá mesmo. Como o Digo estava acordado comigo, ficamos os dois vendo…
Hugo – Realmente! Os dois estão muito bem no papel e dão um toque todo especial no filme, né?
Marcio – Era e continua sendo eu acho. Pelo menos o meu filho também gostou muito, apesar de achar o começo meio demorado…
Wally – Nossa… Vale bem a pena. Daqueles com cheiro de naftalina. hehehe.
Beijocas a todos!!!
Nunca ouvi falar, mas pelos seus comentários parece ser uma bobeira divertida. Vou procurar.
Ciao!
Esse filme era Bala!
Este filme e os outros que vc citou são ótimas lembranças dos anos oitena. Este aqui por exemplo é dos melhores e junto com Cocoon é uma grande homenagem a atores e atrizes mais idosos.
Grande dica.
Bjos
Cecília.. passou um dia desse no telecine cult, mas n assisti…
abraços
Uma lembrança mágica de um tempo imemorial do cinema. Junto com E.T, Viagem insólita e Os Goonies, foram as produções que mais via na TV na minha infãncia e adolescência. Um tempo mágico que parece ter perdido o sentido (pelo menos, na cabeça dos atuais manda-chuvas de hollywood).
Outros textos:
http://pequenos-takes.blogspot.com
Confesso que ainda não tinha escutado falar do filme em questão, mas até que fiquei interessado após seus ótimos comentários. Abs!
Cecília, pensava que essa semana seria uma correria, mas mal me restou grana para sair ou viajar e o trabalho anda beeem devagar, vendo todas essas emendas de feriados. Daí estou conseguindo escrever bastante, assim como ver ao menos um longa por dia.
Sobre “O Milagre Veio do Espaço” eu me recordo que o via disponível nas locadoras sempre em formato VHS, não em DVD (para ser franco nem sei se esse longa foi lançado neste segundo mídia). Só fui me lembrar dele quando há algumas semanas atrás pesquisava a filmografia completa da extraordinária Jessica Tandy. Mas ainda não assisti.
Beijos, bom final de semana.