(Sequestro, BRA, 2009)
Em seu novo filme Wolney Atalla, diretor de A Vida em Cana, se volta à realidade policial para falar de um dos crimes mais cruéis da história: o sequestro.
Depois de acompanhar por quatro anos a atividade da Divisão Anti-Sequestro de São Paulo, o número de eventos e imagens coletadas é impressionante e somado a depoimentos de vítimas e imagens de arquivo, constrói um filme ao mesmo tempo assustador e emocionante.
Ao tratar de um tema tão pesado, a opção por uma estrutura menos convencional foi acertada. Depois de uma interssante abertura de colagens, a montagem intercalada, com o sequestro de José Ibiapina servindo como fio condutor entre vários outros, não cansa e nem sobrecarrega o espectador.
Na tela passamos dos fatos narrados por vítimas, parentes de vítimas, policiais, sequestradores e conhecemos técnicas de abordagem, investigação e libertação dos reféns. Casos de repercussão nacional como Abílio Diniz e Washington Olivetto se misturam a outros menos conhecidos.
A tensão oscila o tempo todo e toma fôlego a cada telefonema para a família após o resgate. A emoção do salvamento é bem explorada pelo diretor e chega a provocar lágrimas no público.
Tecnicamente, o filme funciona bem, tropeçando em alguns problemas de som direto e nos créditos dentro do filme, que também podem confundir um pouco.
Daqueles que merecem ser vistos, tanto por seu tema como por seu cinema.
Engraçado, que documetário sobre a realidade policial você se refere??
Vida em Cana????!!
Mas este documentário trata da vida dos catadores de cana…Usina de açúcar…É impressão minha ou ler o título do filme é o suficiente para tirar tamanha conclusão?! Este diploma de jornalista está fazendo uma falta…
Entre outros trabalhos esse é o que mais me agrada pelo tema e forma de abordagem.
abraço!@!!
Ainda não tinha conhecimento desse documentário, mais o tema me interessa. E só uma dúvida: não é brasileiro? (ou americano?)