Como anunciado, aconteceu na última terça-feira, 28 de abril, uma reunião da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS) para debater e assumir novas regras para adequar os procedimentos para o Oscar 2021. Questões relacionadas à crise pandêmica do COVID-19 eram esperadas, estavam na pauta e foram tratadas, chegando àquela que talvez tenha sido a grande resolução da reunião – que já aconteceria, como tradicionalmente acontece em abril, mas que se fez preponderante mediante os meses a seguir.
Para a temporada de 2020, cinco decisões de interesse geral foram tomadas:
- filmes com lançamentos em salas comerciais planejados previamente serão considerados elegíveis esse ano, ainda que tenham sido lançados em serviços de streaming antes. Essa regra poderá ser mudada assim que o quadro de normalidade da indústria seja retomado;
- as categorias de melhores Mixagem de Som e Edição de Som agora serão transformadas em uma única, a de Melhor Som;
- uma trilha sonora só será considerada elegível em sua categoria se contar com pelo menos 60% de composições originais; para sequências e toda espécie de material franqueado esse valor deverá chegar a 80% nas composições;
- a categoria de Melhor Filme Estrangeiro será aberta a todos os membros da Academia em sua primeira fase, aumentando muito a abrangência dos votos da mesma;
- a próxima edição do Oscar será a última com envio de DVDs e blu-ray como material de campanha; a partir do Oscar 2022, o site da Academia disponibilizará, apenas para os membros, links digitais dos filmes da temporada.
Também foi decidido nessa mesma reunião que, a princípio, a cerimônia de entrega do Oscar 2021 permanece na data anteriormente marcada, 28 de fevereiro.