(Bridget Jones’s Diary, GBR/FRA, 2001)
Comédia/Romance
Direção: Sharon Maguire
Elenco: Renée Zellweger, Colin Firth, Hugh Grant, Gemma Jones, Jim Broadbent, James Callis, Shirley Henderson
Roteiro: Helen Fielding (romance), Helen Fielding, Andrew Davis, Richard Curtis
Duração: 97 min.
Minha nota: 7/10
Adaptações de livros nem sempre conseguem ser um sucesso no cinema. Mas se o filme não tem grandes pretensões e visa exclusivamente divertir quem o assiste, um mau resultado, muitas vezes, pode ser amenizado e se tornar em uma boa experiência. O Diário de Bridget Jones pode ser um bom exemplo disto.
Adaptação satisfatória do best seller homônimo de Helen Fielding, que colaborou com o roteiro, o filme conta a história de uma balzaquiana que passa os dias contabilizando os fracassos em promessas de ano novo (aquelas bem conhecidas como emagrecer, parar de fumar, parar de beber) e procurando um amor verdadeiro que resulte em um bom casamento.
Os dramas enfrentados por todas (ou quase todas) as mulheres que estão entrando nesta fase de vida e outros que nos acompanham por toda vida podem ser identificados facilmente e é difícil não lembrarmos de momentos que também já enfrentamos. Mas tudo de maneira bem mais engraçada, é claro.
A dinâmica do filme é bem interessante, mas é o elenco que torna tudo mais divertido. Uma Renée Zellweger, dedicada e com um sotaque inglês impressionante, encarna a desesperada e estabanada Bridget. Hugh Grant faz as vezes do mulherengo e cafajeste Daniel Cleaver e Colin Firth, do dedicado, certinho e contido Mark Darcy. As participações de Jim Broadbent e Gemma Jones como os pais dela também é ótima.
O filme é bonitinho, faz a gente dar boas gargalhadas, sentir vergonha alheia e tem aquela aura pop que acaba conquistando os mais desavidos. Cheio de video-clipes, hoje em dia uma marca registrada das comédias românticas, o visual é colorido, descolado e as músicas escolhidas para a trilha sonora são tão legais que acabaram gerando dois cd’s de músicas utilizadas e inspiradas na produção.
Tão trivial e envolvente, é normal nos vermos torcendo por um final que acaba por acontecer. Mas a previsibilidade do filme já era mesmo esperada pois, afinal de contas, é uma comédia romântica.
Boa escolha para aqueles momentos à toa e sem preocupações com enredos que farão muita diferença em nossas vidas. Quem gosta de historinhas água-com-açúcar vai adorar.
Bom também para fazer aquela média com a namorada, ver com os amigas ou chorar a perda recente de um amor.
O filme teve uma continuação meio forçada e bem inferior: Bridget Jones No Limite da Razão.
Um Grande Momento
“Não acho que você é uma idiota. Quer dizer, há elementos ridículos em você… Sua mãe é muito interessante, você é uma péssima oradora em público e deixa sair pela boca tudo o que vem à sua mente sem considerar as conseqüências. Percebi que quando a conheci no almoço do peru ao curry fui imperdoavelmente grosso e usava aquele suéter de rena que minha mãe me deu um dia antes. Mas a questão é… o que estou tentando dizer, de forma totalmente desarticulada, é que, na verdade… talvez, apesar das aparências… gosto de você, muito!”
Prêmios e indicações (as categorias premiadas estão em negrito)
Oscar: Atriz (Renée Zellweger)
BAFTA: Filme, Roteiro Adaptado, Atriz (Renée Zellweger), Ator (Colin Firth)
Globo de Ouro: Filme Musical ou Comédia, Atriz de Musical ou Comédia (Renée Zellweger)
MTV Movie Awards: Beijo (Renée Zellweger e Colin Firth)
Links
Oi Alex!
Concordo com você e acho que se alguém quer ver uma excelente Renée, esta é a escolha certa. O filme pode ser previsível, mas isto está longe de ser um problema!
Beijocas
“O Diário de Bridget Jones” é uma das minhas comédias românticas prediletas. Renée Zellweger está uma graça e, indo pelo padrão, sua personagem é algo que nos identificamos de imediato. E o final até pode ser previsível, mas a forma como ele é executado não!
Oi, gente!!!
Wally – Eu gostei sim do filme, mas acho 8 muito!
Brenno – Concordo contigo quanto à atuação. O filme é muito divertido e distrai quem o assiste…
Bruna – Mark Darcy é um sonho e é péssimo de briga.
Louis – Eu também tinha lido o livro antes de ver o filme e gostei do resultado. Renée dá mesmo um show!
Beijocas a todos!
Olá Cecilia!
Como fã do livro, achei essa adaptação bem digna. Ganhou mais ainda ares de “Orgulho e Preconceito”. Até o sobrenome do galã é Darcy rs. E foi dirigido pela amiga da Fielding, que é a Shazzer do livro. E co-roteirizado pela própria autora…
Enfim, tudo feito com cuidado e respeito aos fãs. A escola da Renée foi acertada. Na época ela ainda tinha carisma e vestiu a camisa do projeto, engordou, mostrou as banhas, mudou o sotaque… Deu um show!
Beijão!
Oi Ciça.
O filme é bem legal mesmo (para ser visto sem muitas expectativas).
O que mais gostei no seu texto foi o melhor momento: Colin Firth como um Darcy totalmente atrapalhado.
O momento citado pela Miriam ali em cima também é ótimo. A cena da briga é excelente, sendo impossível não dar muitas gargalhadas.
Aliás, acho o filme bom por esses momentos impagáveis.
Beijos e parabéns pelos bons textos.
Acho a melhor atuação da carreira da Renne, é um filme leve, história bonita, não nos faz dizer uau! que espetáculo, mas não nos deixa arrependidos de tê-lo visto.
É muito bom o filme. Acho que gostei mais que você. Zellweger está ótima e adoro a personagem. A continuação é inferior mesmo…
Nota 8
Ciao!
Oi, gente!!!
Gustavo – Bom, não posso dizer o mesmo. Adoro uma comédia romântica. Hehehe. Também fico irritada com Renée às vezes, mas gosto dela em Bridget Jones e de Chicago.
Red Dust – É. Eu tenho a teoria de que esses filmes não tem mesmo como ir muito longe, pois são previsíveis e seguem quase sempre um mesmo modelo. Mas assisti-los não deixa de ser um programa divertido.
Kau – Pois é. Ela não consegue ser muito regular e tem trejeitos muito marcados, o que é bem chato.
Ramon – Eu pensei a mesma coisa que você mas revi o filme e percebi que ele consegue manter o mesmo encanto de antes. Acho que você ainda gosta dele sim. Hehehe
Miriam – Ah sim. E com muitos cigarros, bebidas e quilos a mais, não é? A cena da briga era a minha favorita para o Grande Momento, mas acho essa passagem da declaração tão fofa que não resisti.
Ana S. – As comédias estão mesmo difíceis de agüentar (vou aqui usar o trema enquanto ainda posso), mas sempre tem um filminho água com açucar para me encantar como esse… Hehehe
Vinícius – Com certeza. Apesar de não ter tudo, foi bem competente e conseguiu demonstrar bem a personagem da literatura. Claro que Renée também tem um papel importante nisso.
Péricles – Também fico encantada com ela e estou sempre torcendo por Mark Darcy. Adoro as seqüências em que ela canta, são muito divertidas. Mas gosto mesmo é do primeiro filme.
André – Não tem muito jeito. O livro é sempre mais completo e cria um vínculo com o leitor de imaginação que o filme nunca vai conseguir criar igual. Eu vejo de um jeito, você vê de outro e o diretor de outro. Mas a adaptação de Bridget foi bem feita mesmo e o trio principal está ótimo. Como você, sempre achei o Colin Firth muito Mark Darcy. Hehehe
Beijocas a todos
A eterna frase de livros filmados: “Ah, mas o livro… bla bla bla” Ok, fato! Mas a Reneé sustenta bem a Bridget e Colin Firth está perfeito num papel inspirado nele mesmo! heheheh
Bridget Jones – eu gosto muito dos dois filmes – a sequenncia na qual ela canta By myself é excelente, e muito engraçada!
ela é o estilo loser q encanta, todo mundo acaba torcendo por ela. Eu gosto muito dos filmes. xD
Gosto muito de “O Diário de Bridget Jones”. Ao contrário de sua fraca continuação, acredito que o trabalho de adaptação foi bem melhor aqui, sem falar que traz a Renée Zellweger numa excelente atuação. Abs!
Oi Cecilia!
É um filme interessante até poque na altura em que apareceu havia uma falta enorme de comedias minimamente divertidas. Eu li o livro e vi o filme e gostei!
beijos
Adorei o filme e claro que é o “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen atualizado. Até o nome do príncipe encantado: mr. Darcy é usado.Uma ótima atualização.Adoro a cena da briga dos dois pretendentes com o fundo musical
“Está chovendo homem”, hehehe.
Beijos.
Realmente esse filme é bem divertido, mas a continuação é tão ruim que eu nem sei mais se gosto dele ainda.
hahahahahaha
Cecília, texto excelente. Dou exatamente a mesma nota para o filme. Na verdade, eu tenho problemas sérios com a Zellweger, mas aqui ela está sensacional.
Ah! Bridjet Jones – No Limete da Razão é bem inferior mesmo.
Bjos.
Estou completamente de acordo com a tua análise. As personagens são deliciosas, o argumento é cativante, mas, depois, talvez mesmo por ser uma comédia romântica, não conseguiu dar (ou não era mesmo para dar…) um passo mais além. Em todo o caso, é uma comédia gira!!!!!
Beijinho.
Esse é um que “causou” quando estreou, com bilheteria mundial assombrosa.
Comédia romântica, em geral, não é comigo – nem Renée, que é boa atriz (detonou em CHICAGO) mas às vezes irrita um pouco. Mas a verve e o humor britânicos pesam em favor do filme… Acho que, futuramente, vou seguir a recomendação e acabar dando uma olhada nesse primeiro filme da “bilogia”.