Crítica | Streaming e VoD

Seqüestro sem Provas

(Troubled Waters, CAN, 2006)

Suspense

Direção: John Stead

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Elenco: Jennifer Beals, Christopher Cordell, Shauna Black, Stuart Hughes, David Storch

Roteiro: David Robbeson

Duração: 95 min.

Depois de três paradas para descansar, consegui terminar o filme! A primeira coisa que pensei foi: não vou escrever sobre ele no meu blog. Mas depois pensei melhor e resolvi colocar aqui também. Vai que, por acaso, a pessoa está em casa, sem nada para fazer e se depara com essa belezura na programação da TV a cabo. Ou mesmo se interessa pela presença de Beals no filme, ou pela capa. Sacanagem não avisar antes que vai perder tempo com uma bomba, não é mesmo?

Então lá vamos nós…

Uma menina é seqüestrada de sua casa durante uma viagem do pai à Nova York. Uma agente especial do FBI, cheia de problemas de saúde e paranormal, é designada para o caso. Ela e seu parceiro não seguem os procedimentos normais e é com as coisas que sente ao tocar em objetos que ela vai descobrindo tudo sobre os crimes que cercam a história.

Só pela sinopse dá pra sentir o sofrimento… Mas não é só isso! As atuações são péssimas. Jennifer Beals, que ficou famosa após a sua aparição em Flashdance, usa as roupas, o cabelo e as expressões do seu papel na série lésbica The L Word e não consegue convencer nem como policial e nem como paranormal.

O resto do elenco ainda consegue ser pior. O roteiro é de uma previsibilidade sem precedentes. Você não precisa encostar em nada para saber exatamente tudo o que aconteceu.

Cara de telefilme ruim, jeito de telefilme ruim. Realmente, é daqueles que não deveriam ter sido lançados nunca!

Um Grande Momento

As convulsões de Beals eram para ser sérias, mas fazem a gente dar boas risadas.


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Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.

Um Comentário

  1. Deve ser uma bomba mesmo, mas a crítica dá até vontade de ir lá conferir.

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