O Cine PE em sua 29ª edição não está vindo tímido em 2025. Não satisfeito de ter anunciado um homenageado, achou que era pouco e resolveram promover dois Calungas de Ouro pela carreira. O primeiro escolhido foi Julio Andrade, um dos mais premiados atores nacionais da atualidade, e semanas depois chega a vez de Leandra Leal ser igualmente anunciada nesta posição, promovendo uma edição que já promete ser especial. Além disso, a seleção para a competição se mostra a mais promissora em anos recentes.
Andrade tem mais de 25 anos de carreira e coleciona prêmios na tv e no cinema. No primeiro veículo, em produções como Sob Pressão, 1 Contra Todos e mais recente, em Betinho: No Fio da Navalha, além da presença em obras celebradas como O Rebu, Doce de Mãe, Amor de Mãe e Justiça. Já no cinema, as premiações vieram por Gonzaga: De Pai para Filho, Cão sem Dono e Entre Nós, e a presença em grandes filmes como Éden, Estrada 47, Paraíso Perdido, Aos Olhos de Ernesto, Redemoinho, entre outros.
Leandra trabalha desde criança, tendo participado da clássica primeira versão de Pantanal. Desde então, participou de obras marcantes da tv como O Cravo e a Rosa, Senhora do Destino, Cheias de Charme, Império, Justiça e Aruanas. No cinema, é uma das atrizes mais premiadas dos últimos 20 anos; após a estreia em A Ostra e o Vento, ganhou prêmios por Nome Próprio, Éden e o mais emblemático deles, O Lobo Atrás da Porta. Além disso, esteve em títulos como O Homem que Copiava, Cazuza: O Tempo Não Pára, Chatô, o Rei do Brasil e Bingo: O Rei das Manhãs.
Diversificado, o festival também apresenta o grande vencedor do Panorama Coisa de Cinema deste ano em uma sessão especial; Mambembe, de Fábio Meira, será uma das mais concorridas atrações do evento, e vai disputar olhares com o resto da programação. Se esses podem ser os carros-chefe do interesse midiático do festival, o Cine PE se preparou com uma seleção competitiva que não fica nada a dever a outros exemplares em 2025. Afinal, foram 1.000 filmes submetidos à apreciação da curadoria de Diego Edu Fernandes e Carissa Vieira, em mais um recorde de submissões.
Esse ano, além da competição principal totalmente exibida no Teatro do Parque, o festival também contará com sessões diurnas no Cine São Luiz, uma das mais tradicionais salas do país, com a adição de três novas seções: a Mostra Grandes Festivais, a Mostra Lei Paulo Gustavo – com curtas metragens contemplados pelo fomento – e a Mostra Panorama Paraíba, com o melhor do estado.
Abaixo, toda a seleção competitiva do Cine PE 2025, que o Cenas de Cinema estará mais uma vez em parceria:
LONGAS METRAGENS:
A Melhor Mãe do Mundo (SP), de Anna Muylaert
Itatira (SP), de André Luis Garcia
Nem Toda História de Amor Acaba em Morte (PR), de Bruno Costa
O Ano em que o Frevo não Foi pra Rua (SP), de Bruno Mazzoco e Mariana Soares
Senhoritas (PE), de Mykaela Plotkin
CURTAS METRAGENS:
A Caverna (PR), de Louise Fiedler
Casulo (SP), de Aline Flores
Cavalo Marinho (PE), de Léo Tabosa
Depois do Fim (SP), de Pedro Maciel
Kabuki (SP), de Tiago Minamisawa
Liberdade sem Conduta (RN), de Dênia Cruz
O Último Varredor (MT), de Paulo Alipio e Perseu Azul
Tapando Buracos (AL), de Pally e Laura Fragoso
Tu Oro (AP), de Rodrigo Aquiles
CURTAS METRAGENS PERNAMBUCANOS:
Babalu é Carne Forte, de Xulia Doxagui
Esconde Esconde, de Vitória Vasconcelos
Lança Foguete, de William Oliveira
O Carnaval é de Pelé, de Lucas Santos
#Partiu, de Isis Gomes
Sertão 2138, de Deuilton B. Júnior
Sonho em Ruínas, de Priscila Nascimento
