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O Príncipe das Sombras

( The Dark Side of the Sun, EUA/CAN/IUG, 1997)

Drama

Direção
: Bozidar ‘Bota’ Nikolic

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Elenco: Brad Pitt, Guy Boyd, Cheryl Pollak, Milena Dravic, Gorica Popovic, Constantin Nitchoff

Roteiro: Nikola Jovanovic, Zeljko Mijanovic, Andrew Horton

Duração: 101 min.

Minha nota: 3/10

Nick (Brad Pitt) tem um grave problema com luz e, por isso, passou sua vida se protegendo atrás de roupas de coro e se escondendo de qualquer claridade. Em mais uma tentativa de cura, seu pai (Guy Boyd) procura um curandeiro na Iuguslávia, já que nenhum médico deu esperanças.

Neste país Nick conhece Frances (Cheryl Pollak) se apaixona por ela e resolve viver de um jeito completamente diferente.

Todo rodado na Iuguslávia em 1988, antes da guerra, muito do material ficou perdido e só pode ser editado nove anos depois, quando foi encontrado.

Com uma qualidade técnica muito inferior, é na história que o filme consegue se sustentar. A dúvida entre uma vida não realizada e a descoberta do mundo chamam o espectador, mas não é uma tarefa muito fácil aguentar até o final.

O elenco, bem fraco, é encabeçado por um Brad Pitt completamente cru e cheio de caras e bocas, muito antes de fazer o sua participação em Thelma & Louise, e demonstrando que até então era só mais um rostinho bonito. Seus colegas de elenco também deixam a desejar.

Cenas como a do pai lutando no bar e dos motoqueiros na praia são mal elaboradas e não conseguem passar nenhuma verdade. Alguns diálogos também são péssimos. Até agora não entendi o que a história da maratona tem a ver com o que estava sendo conversado.

A trilha sonora é bem insistente e as canções compostas exclusivamente para o filme têm letras infantis e apelam para versos como “hold me slowly like a butterfly” e refrões como “Yesterday is my tomorrow”.

Mesmo com uma historinha legal, o mau desenvolvimento torna o filme um daqueles programas que só valem mesmo para conhecer o passado negro, literalmente, de atores que hoje são bem famosos.

Um Grande Momento

O Brad Pitt sem blusa sempre é um grande momento mas, no filme mesmo, não tem nenhum.

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.

Um Comentário

  1. Oi, Jeniss!

    O filme é muito ruim!
    Os atores são péssimos e nada está muito organizado.

    Beijocas

  2. ainda não voi esse :(.
    providenciarei-o. parece bom.
    abraço :)

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