Crítica | Streaming e VoD

Uma Chamada Perdida

(One Missed Call, EUA, 2008)

Terror

Direção: Eric Valette

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Elenco: Shannyn Sossamon, Edward Burns, Ana Claudia Talancón, Azura Skye, Johnny Lewis, Laura Harring

Roteiro: Yasushi Akimoto (romance), Minako Daira (roteiro de Ligação Perdida), Andrew Klavan

Duração: 87 min.

Nota: 0/10

Como disse uma vez o Johnny, do blog Cine JP, remake de filme asiático já deu o que tinha que dar. É claro que eu sei disso, mas não resisto a um trailer. Ainda mais se ele tem aquela cara de coisa sem futuro.

Estávamos em casa, vendo o jogo do Fluminense. Durante o intervalo soltaram dois trailers do filme e a Dani, minha filha, disse que queria assistir. Com a derrota do nosso time, não tínhamos muito mais o que fazer e acabamos indo ao cinema com um primo meu, Marcelo, e a Bruna.

Ninguém estava esperando muita coisa do filme, já que a história era boba e o trailer dava indícios de que várias coisas não dariam certo. Mas é aquele negócio: a gente tem que ver para poder falar mal.

Não é que o filme surpreendeu a todos? Era muito pior do que conseguiríamos imaginar. Aliás, quem é que pode imaginar um absurdo daqueles? E quem é que banca?

Uma garota recebe uma ligação de uma amiga morta e, ao ouvir a mensagem deixada na secretária eletrônica do celular, descobre que está ouvindo a sua própria morte. Toda a história está ligada com a de uma família, onde a mãe e as duas filhas parecem ter algum problema de relacionamento. Uma das amigas chamadas resolve investigar a história e é auxiliada por um policial, que acabara de perder a irmã caçula.

Com a sala lotada, não eram raros os momentos de gargalhadas altíssimas, já que o que se via na tela beirava o absurdo.

O roteiro parecia mais uma colcha de retalho que descosturou algumas vezes e os atores estão todos mal.

Na volta para casa, no carro, tentando entender porque alguém se daria ao trabalho de fazer aquilo, chegamos à conclusão de que Edward Burns está precisando muito de dinheiro e de que todo mundo deveria comprar um celular Motorola pois, além de funcionar sem bateria e depois de um incêndio, ainda recebe ligações do além.

Atenção para a ponta de Laura Harring, protagonista do mais esquisito filme de todos os tempos, Mensagem do Além.

Totalmente dispensável, a menos que você goste de um mal-feito!

Um Grande Momento

Hummmm… Vamos ao mais engraçado: a descoberta de Burns depois de ver o desenho da menina (mas tem que prestar atenção, o momento dura pouquíssimos segundos).


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Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.

Um Comentário

  1. Oi, Johnny!

    O cinema aqui não é nada barato, mas além de ganhar alguns ingressos, pago menos em alguns cinemas e nem fica tão caro assim.

    Mas a gente já sabia que o filme não ia dar em nada mesmo… Agora, acho que Zebraman ainda é pior do que Chakushin ari, hein?

    Beijos

  2. Ciça … quanto é o cinema por ai … por que se eu fosse você … baixaria esse tipo de filme sem pudor mesmo …

    e ainda o mais bizarro é que, um remake do pior filme de Takashi Miike chega ser estranho … alias … muito estranho mesmo …

  3. É mesmo, Dani! Muito ruim! Concordo que o filme é uma mistureba. Na sua lista só faltou Premonição…

    Oi, Isabela! Pois é, porque eles não param para analisar o resultado das produções deles, não é? Acho que eles ficam tentando sem parar para ver se uma hora dá certo…

    Beijocas, meninas!

  4. Realmente eu nao entendo porque tentam regravar os filmes asiaticos. Claro qeu as produções sao pessimas, mas parece que a essencia se perde, e as produções americanas conseguem com todo dinheiro ser inferiores. É um caso perdido, mas acho que ninguem se tocou ainda.

  5. Nooossa…. Esse filme é péssimo! Realmente, fiquei surpresa… Nunca ia imaginar uma coisa tão ruim, mas você esqueceu de colocar mais um detalhe sobre o celular Motorola: Crianças defuntas sabem mexer neles!
    Rs… Esse filme é uma mistura de “O Chamado” com “O Grito” e como se não bastasse, ainda tem um pouco de “Chucky, o boneco assassino”
    rs…
    Beijos!

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