Festivais e mostras

9ª Semana – Festival de Cinema: Vencedores

A 9ª Semana – Festival de Cinema anunciou na noite de ontem (22) os grandes vencedores desta edição. Era uma Vez Brasília, dirigido por Adirley Queirós foi o melhor longa-metragem pelo júri oficial e o curta-metragem Travessia, de Safira Moreira, levou o Grande Prêmio do Júri. O curta carioca também foi o escolhido do júri estudantil e pelo júri da crítica, formado por integrantes do Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.

Confira a lista completa de vencedores:

JÚRI OFICIAL

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Melhor Filme: Era Uma Vez Brasília, direção de Adirley Queirós – “Pela sua linguagem radical da escrita cinematográfica; filme essencial neste momento – no cinema, no Brasil e no mundo.”

Grande Prêmio do Júri: Travessia, direção de Safira Moreira – “Pela potência cinematográfica de um gesto de resistência.”

Prêmio pela Inovação da Narrativa Fotográfica: Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio, direção de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes e Edna Ximenes;

Prêmio pela Força Libertária da Palavra e da Poesia: Poesia na Guerra direção de Fernando Salinas;

Prêmio pela Experiência e Embate entre Som e Imagem: Resiliência, direção de Marcellvs L;

Menção Honrosa pelo Imaginário do Caos e sua Reinvenção Apocalíptica: Pazucus – A Ilha do Desarrego, direção de Gurcius Gewdner

JÚRI DE ESTUDANTES DE AUDIOVISUAL

Melhor Longa-metragem:
Café com Canela, direção de Ary Rosa e Glenda Nicácio. “Pela potência de criação de novas narrativas e de novas formas de representação da mulher e do homem negro no Cinema Brasileiro. Pela sensibilidade aguçada em promover o processo de cura dos personagens negros e daqueles que os assistem.”

Melhor Curta-metragem:
Travessia, direção de Safira Moreira. “Pela reflexão que o filme propõe acerca da ausência de imagens de famílias negras na história do Brasil e pela ação-manifesto que o filme realiza ao começar a produzir essa iconografia em sua própria escritura.”

Prêmio Especial Cinema Compartilhado:

Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio, direção de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes e Edna Ximenes. “Pelo processo cinematográfico, político e social que envolve o filme para além de sua exibição em uma sala de cinema. Pelo compartilhamento de mundos, ideias, técnicas, olhares, afetos e existências que o encontro entre a universidade, o cinema e o universo indígena pode proporcionar.”

Prêmio Juninho de Cinema Cultural:
Aristides de Sousa, ator de Arábia: “Pela importância da inclusão de novos sujeitos históricos e sociais nos processos de criação e pensamento do Cinema Cultural.”

JÚRI DA CRÍTICA pelo COLETIVO ELVIRAS

Melhor Filme:
Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava, direção de Fernanda Pessoa. “Por analisar e desconstruir preconceitos do passado, contribuindo para a compreensão da mulher em uma sociedade complexa e cheia de camadas.”

Prêmio Especial do Júri:
Travessia, direção de Safira Moreira. “Pela beleza do argumento e pelo poder de síntese ao abordar o processo de apagamento histórico da população afro-brasileira, construindo memórias repletas de afeto e significado.”

Menção Honrosa:
O Peixe, direção de Jonathas de Andrade. “Pela concepção fílmica, experimentando os limites da vida e da morte na invenção de um ritual carregado de erotismo e sensibilidade.”

Prêmio Revelação:
Ary Rosa e Glenda Nicácio, por Café com Canela. “Pelo trabalho com as dimensões cotidianas e a apresentação de personagens plurais, dialogando em diferentes planos de tempo.”

JÚRI EDT. – PRÊMIO RICARDO MIRANDA DE MONTAGEM DE INVENÇÃO

Germano Oliveira, por Música Para Quando as Luzes se Apagam, e Juliana Antunes e Affonso Uchôa, por Baronesa.

PRÊMIO INDIELISBOA

Histórias que Nosso Cinema (Não) Contava, direção de Fernanda Pessoa

PRÊMIO AQUISIÇÃO CineBrasilTV

Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio, direção de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes e Edna Ximenes.

Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
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