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Cine A chega com o primeiro cinema autossustentável de São Paulo

Na última quinta-feira, 17 de novembro, foi inaugurada no Shopping Continental em São Paulo a filial paulistana do Cine A, rede de cinema sustentável vinda de Minas Gerais, já em atividade há 18 anos. O empresário mineiro Silvio Gutierrez Brittis realizou esse sonho que se tornou realidade e, completa a ‘maioridade’, finalmente sai das cercanias mineiras e desembarca na maior cidade do país querendo realizar o mesmo tanto que em sua terra natal.

Com essa inauguração, o parque de exibição do grupo passa a contar com 22 complexos e um total de 62 salas – somente em SP, cinco delas estão em funcionamento desde a última sexta, dia 18. A tecnologia é de ponta, e como já dito, a empresa conta com energia autossustentável, ou seja, uma usina solar própria para geração de energia fotovoltaica. É um exemplo de como o cinema pode abraçar não apenas um espaço tecnológico de primeira linha, como também permitir sustentabilidade em tempos de controle da mesma.

O sonho de Brittis em vir para São Paulo finalmente se concretiza, e em breve contará também com um restaurante temático que está sendo terminado, na mesma localização. Com mais de dois mil metros quadrados de área construído, a primeira filial paulistana do Cine A conta com equipamentos em 4K e laser, sistema de som Dolby ATMOS, e decoração moderna e atraente. Às salas não faltam conforto e elegância, que trará a região um espaço de alto nível para assistir aos grandes sucessos do momento.

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Desde sexta-feira, filmes como Pantera Negra: Wakanda Para Sempre e Adão Negro já podem ser assistidos no complexo, e em breve, sucessos como Avatar: O Caminho das Águas e Gato de Botas 2 também poderão ser conferidos. Qualquer nova sala de cinema é uma alegria para um país onde fecham mais salas do que abrem, e onde a cultura precisa tanto e continuamente ser revitalizada e celebrada.

Após ganhar em 2019 o prêmio da Expocine exatamente pela sua sustentabilidade, Brittis afirma que o mesmo trabalho de qualidade será realizado aqui, com a mesma eficiência e aproveitando a oportunidade finalmente surgida, depois de tanto procurar em uma cidade com procura elevada e espaços inexistentes. Longa vida ao Cine A, e que a expansão continue por todo o Brasil.

Francisco Carbone

Jornalista, crítico de cinema por acaso, amante da sala escura por opção; um cara que não consegue se decidir entre Limite e "Os Saltimbancos Trapalhões", entre Sharon Stone e Marisa Paredes... porque escolheu o Cinema.
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