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13ª CineOP chega ao final

Acabou nesta segunda-feira, 18, a 13a CineOP – Mostra de Cinema de Ouro Preto. A edição versou sobre as temáticas Educação, História e Preservação. Com elas, estabeleceu uma narrativa preciosa, constituída de reflexões possíveis com o aprendizado audiovisual, da construção do imaginário coletivo com o registro de seus contextos históricos, e da importância da constante manutenção do acervo de cinema.

As atividades atuaram de modo complementar na programação com os diálogos levantados nos seminários diários, com a presença de vários profissionais, de educadores a alunos, de cineastas a jornalistas especializados, que fomentaram aspectos teóricos refletidos diretamente nas telas de projeção com obras cinematográficas que validavam as execuções práticas.

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Produções impecavelmente restauradas, dos curtas-metragens capixabas de Orlando Bomfim Netto ao clássico O Atalante, do francês Jean Vigo, pavimentaram os últimos seminários da 13ª CineOP, bem como aquelas lideradas por corpos estudantis como resultado da educação não-formal. Ao longo da programação, aconteceu nada menos que 20 debates, que totalizaram 79 convidados, incluindo sete de quatro nacionalidades estrangeiras (França, Espanha, EUA e Uruguai).

Além do tradicional encerramento no Cine Vila Rica com uma retrospectiva da edição precedida da pré-estreia nacional do documentário O Desmonte do Monte, outras áreas de exibição de Ouro Preto encerram com chave de ouro a programação de filmes. Enquanto o Cine-Teatro do Centro de Convenções focou em sessões para grupos escolares, o Cine-Praça resgatou o documentário Vida, de Paula Gaitán, uma ode à atriz veterana Maria Gladys, justamente o nome laureado com o Troféu Vila Rica deste ano.

A tropicália, vanguarda musical que tanto inspirou as intervenções artísticas testemunhadas na 13ª CineOP, também teve a oportunidade de se fazer presente na despedida da Mostra. O DJ Braz Mitchell e os grupos Sagrada Profona e Candoguêro se apresentaram no Sesc Cine Lounge Show, reunindo uma última vez os convidados e o público em um ambiente de celebração.

Até 2019!

Alex Gonçalves

Alex Gonçalves nasceu em Santo André e não é capaz de vivenciar um instante no automático. Às vezes bem-humorado, às vezes ranzinza, é também alguém que não sobrevive sem seus vícios por cinema, música, leitura, fotografia e Internet. Editor desde 2007 do blog Cine Resenhas.
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