Top, top, top uh!

No Dia das Mulheres, filmes de mulheres

8 de março, Dia Internacional da Mulher. Entre muitas batalhas, alguns passos foram dados, terrenos ocupados e crenças internalizadas superadas. Houve mudanças, são reais, porém, o caminho adiante é longo, tortuoso e pode não ser fácil, mas agora estamos juntas e sabemos que é disso que precisamos para chegar mais longe.

Neste dia homenageia-se a luta que não cessa em nenhum dos outros 364 do ano. É um momento não de cuidar das rosas ou bombons recebidos, mas de rever aquilo que foi conquistado, mesmo que tanto ainda falte, mesmo que tanto ainda se diferencie, mesmo que tanto ainda se mate.

É dia de comemorar os espaços ocupados e, como aqui falamos de cinema, vamos falar dessa ocupação nas telas do mundo. Mesmo que ainda haja uma discrepância, a pluralidade de gênero nas produções é hoje maior do que era, com vários filmes de qualidade que têm tanto a nos falar. Nesse 8 de março, nossa homenagem às mulheres vai em forma de lista, apenas com filmes dirigidos por mulheres lançados recentemente. Que venham muitas outras e todas – novatas e veteranas – tenham ainda mais força para continuar produzindo e que seus filmes cheguem cada vez mais longe!

Apoie o Cenas

Lazzaro felice, de Alice Rohrwacher

Verão 1993, de Carla Simón

Pela Janela, de Carolina Leone

Aos Teus Olhos, de Carolina Jabor

Domando o Destino, de Chloé Zhao

Deixe a Luz do Sol Entrar, de Claire Denis

Sem Rastros, de Debra Granik

Histórias que o Nosso Cinema (não) Contava, de Fernanda Pessoa

O Animal Cordial, de Gabriela Amaral Almeida

Lady Bird: Hora de Voar, de Greta Gerwig

Para Ter Onde Ir, de Jorane Castro

Jovem Mulher, de Léonor Serraille

O Pacto de Adriana, de Lissette Orozco

Você Nunca Esteve Realmente Aqui, de Lynne Ramsay

O Processo, de Maria Augusta Ramos

Paraíso Perdido, de Monique Gardenberg

Cafarnaum, de Nadine Labaki

O Desmonte do Monte, de Sinai Sganzerla

Mais uma Chance, de Tamara Jenkins

Western, de Valeska Grisebach


Cecilia Barroso

Cecilia Barroso é jornalista cultural e crítica de cinema. Mãe do Digo e da Dani, essa tricolor das Laranjeiras convive desde muito cedo com a sétima arte, e tem influências, familiares ou não, dos mais diversos gêneros e escolas. É votante internacional do Globo de Ouro e faz parte da Abraccine – Associação Brasileira de Críticos de Cinema, Critics Choice Association, OFCS – Online Film Critics Society e das Elviras – Coletivo de Mulheres Críticas de Cinema.
Botão Voltar ao topo